Objetivo deste Blog

O objetivo deste blog é abordar temas tais como: empreededores individuais – Parceirias Hierarquia – Cargos & salários – terceirização – empresa familiar – capital & Trabalho – sindicalismo – trabalho & emprego – lucro – empresa ideal – reuniões – monetarização – esclerose empresarial

quarta-feira, 27 de março de 2013

A Hierarquia

As empresas, geralmente, são representadas sob a forma de uma pirâmide, como esta:

A altura da pirâmide é determinada pelos níveis de autoridade existentes na empresa. Isto é, quando alguém manda em alguém ele fica colocado acima do subordinado.

As empresas costumam definir alguns níveis hie­rárquicos, mas na realidade cada um destes níveis corresponde a muitos subníveis, se é que se pode chamar assim, ou seja, uma empresa que tem sete níveis hierárquicos reconhecidos na verdade pode ter dezenas de níveis.
 
Na prática não interessa quantos são os níveis for­mais, o que interessa é que sendo a altura da pirâmide determinada pela linha de autoridade, existirão tantos níveis quantas forem as relações hierárquicas existentes.

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domingo, 24 de março de 2013

Importância da contabilidade.

É impensável um empreendimento sem apoio contábil, de preferência terceirizado. Poucas atividades humanas dispõem de profissionais tão qualificados e tão essenciais. O Técnico em Contabilidade e o Contador (esse de preferência também Técnico), simbolizam o que se pode desejar entre as características pessoais de um profissional e as exigências da profissão que exercem. Não se pode imaginar um bom profissional contábil que não seja organizado, meticuloso, exigente, estudioso, insistente, vocacionado para os aspectos jurídicos e, ao mesmo tempo, orgulhoso de sua profissão. Nós empresários fomos favorecidos por dispormos de profissionais tão úteis, e evitaríamos muitos problemas caso seguíssemos sempre as orientações deles.

Franquia x Filial

Possivelmente o mecanismo mais moderno, eficaz, holístico e ecológico à disposição das empresas é a franquia. Através da franquia uma empresa reproduz sua essência, o que tem de mais nobre, qual seja, tecnolo­gia, concepção e imagem. A franquia não convive com qualquer tipo de limite, seja ele geográfico, temporal ou físico. Como se tudo isso já não bastasse, a franquia repre­senta a essência da parceria, ou, se quiser, da terceirização das relações com os clientes. Depois de toda essa demonstração de entusiasmo, parece-me oportuno que se estabeleça entre nós um consenso sobre o que seja uma franquia.

Quando se consegue formatar uma tecnologia com identidade conhecida, pode-se fazer chegar isso a alguém que tenha interesse em, mediante determinadas condições, utilizar essa concepção.

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sábado, 23 de março de 2013

Não confunda fábrica com empresa industrial

São coisas completamente diferentes, ainda que correlacionadas. O grande erro cometido por muitos empreendedores é querer transformar seu empreendimento numa fábrica.

Uma empresa industrial deve identificar e atender necessidades do mercado, e para fazer isso não necessita ter empregados e muito menos imobilizações, basta ter sensibilidade, criatividade e iniciativa.

Uma fábrica transforma coisas, geralmente destinadas a atender demandas geradas pelas empresas. Organização da produção, tecnologia atualizada, controle de qualidade, assistência técnica eficaz, são algumas das características recomendáveis para uma fabrica.


Você assinaria este contrato?

Você assinaria um contrato no qual por ser contratante é suspeito de não estar agindo com boas intenções? Um contrato com centenas de cláusulas que você desconhece? Um contrato no qual o contratado já tem à sua disposição milhares de advogados ávidos por defendê-lo? Que quando contestado na justiça permite que advogado e contratado se associem gerando um documento eivado de inverdades, praticando estelionato e falsidade ideológica, protegidos pela lei? Um contrato tão questionável que dispõe de tribunais especiais só para avaliá-lo?

Certamente você jamais assinaria um contrato com essas características. Mas assina. Assina não um só, assina muitos, dezenas, centenas, milhares.

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sexta-feira, 22 de março de 2013

Como é que estão as imobilizações da sua empresa?

 A empresa ideal é aquela que não tem imobilizações, que é pura concepção, tem liderança tecnológica, imagem reconhecida pelos consumidores, responde às tendências do mercado, se comunica de forma simpática, desperta confiança, conquista clientes, é voltada para o mercado, razão de ser de sua existência.

O valor de uma empresa nada tem a ver com suas instalações e imobilizações, pois isso é totalmente irrelevante, o valor de uma organização corresponde ao de sua marca, ou seja, é atribuído pelo mercado.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Como recuperar sua empresa

Pode-se perguntar: qual a possibilidade de se recuperar uma empresa dirigida pelos que a levaram à insolvência?

Essa é uma pergunta preconceituosa por encerrar nela o julgamento e condenação do empresário, como sendo ele o responsável para insolvência da empresa. Fazer essa pergunta é o mesmo que atribuir sempre ao piloto a queda de um avião. Na maior parte das vezes esse empresário construiu a empresa com muito esforço e competência, mas não conseguiu superar as dificuldades determinadas por ter sua empresa, reduzido poder de compra e de venda, suportar uma carga tributária asfixiante e uma burocracia absurda, tendo uma relação com seus empregados eivada de preconceitos e potencialmente conflitante, sustentada por uma legislação trabalhista irreal e uma carga previdenciária insuportável. Esse empresário não é um incompetente, é, isso sim, um herói que lutou bravamente contra tudo e contra todos, e lutou quase sozinho, pois seus colaboradores empregados não têm o sentido de "pertencimento" e o único risco que correm é o de perder o emprego.

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Cooperativas de trabalho

Teoricamente a transformação de uma empresa com problemas em cooperativa de trabalho é uma solução interessante, mas na prática não funciona.

Lastimo que seja assim, pois sou entusiasta pelo cooperativismo autêntico que vivenciei em Mondragon, liderança mundial em cooperativismo, e que infelizmente não é adequadamente praticado no Brasil.

Utilizar o cooperativismo para evitar relações de emprego é uma motivação reprovável, geradora de problemas. As relações sociais devem ter motivações sadias para serem eficazes, o que não ocorre neste caso.

Da mesma forma, constituir uma cooperativa com produtores e distorcer o sistema utilizando empregados, em vez de cooperativados, é negar a essência do cooperativismo e somente pode conduzir ao fracasso.

A legislação brasileira sobre cooperativismo é péssima, e inviabiliza a utilização deste sistema tão interessante e recomendável.

Trabalho e Emprego

 O trabalho é inerente a todos os seres vivos, já o emprego é uma invenção dos seres humanos. Sua origem decorre da vantagem de se remunerar uma atividade, desobrigando o empregador de sustentar o empregado. A divisão do trabalho trouxe consigo a descrição de cargos e diferenciação de salários, dando origem à pirâmide organizacional hierarquizada.

Com a crescente rejeição às relações artificialmente hierarquizadas, substituídas pelo reconhecimento do mérito e decorrente valorização pessoal, o emprego está sendo também substituído gradativamente pela parceria, via terceirização e outros sistemas similares.  

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Absurdo dos Cargos & Salários


Ainda como uma consequência do sistema feudal gerado pela divisão do trabalho, surgem os cargos, algo que felizmente está caindo em desuso, pois cresce a cada dia o número de empresas que adota a organização por processos, decomposta por sua vez em funções.

Vejamos agora por que o sistema de cargos não funciona.

Quando se cria um cargo é para que ele seja preenchido por alguém. O processo de preenchimento ocorre a partir de uma descrição do cargo e de uma seleção da pessoa adequada para ocupá-lo. A descrição do cargo é algo muito trabalhoso e sempre apresenta deficiências. Não é fácil construir uma espécie de moldura dentro da qual deverá caber a pessoa que irá ocupar o cargo. Digamos, porém, que se consiga descrever adequadamente um cargo.

A seleção da pessoa com as características exigidas pelo cargo é algo que contraria tudo o que se conhece hoje com relação ao ser e estar das pessoas.

A física nuclear nos ensina que uma partícula atômica pode se assumir como uma onda, dependendo da observação que se faz dela:

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terça-feira, 19 de março de 2013

(Não) Fale conosco


Teoricamente um site que oferece um sistema de formulário para contado deveria responder, mas não é isso que acontece na quase totalidade das vezes que se tenta.

Já é antipático o fato de se ter de preencher um formulário, prestando informações, muitas vezes totalmente desnecessárias e irrelevantes, quando se deveria ter acesso a um e-mail para contato direto, mas isso é cuidadosamente escondido.

Na verdade, estas empresas estão é se escondendo dos possíveis clientes e dão uma péssima demonstração de sua maneira de atuar, numa época em que se valoriza tanto o contato eletrônico.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Revenda x Loja Virtual

Algumas empresas tentam utilizar o sistema de Revenda e Loja Virtual simultaneamente, mas, é muito difícil conciliar os dois.  Na realidade é possível, mas depende de se definir geograficamente os mercados, o que se torna problemático pela abrangência incontrolável do sistema de venda virtual, ou se segmenta os produtos, definindo o sistema que será utilizado, algo que é bem mais viável.

A segmentação geográfica se torna mais viável quando se define a venda para o mercado externo por um sistema e mercado interno por outro.

A segmentação por tipo de produto é indicada quando se tem produtos que dispensam o contato direto e outros que exigem esse contato visual e físico.

domingo, 17 de março de 2013

Tiradores de pedido

Antigamente as empresas utilizavam o sistema de Representantes Comerciais para contatar com seus clientes, e pagavam uma comissão pelas vendas efetivadas.

Isso é passado, pois as empresas modernas utilizam quatro alternativas, dependendo do tipo de comercialização:



  • Loja Virtual 
  • Franquia
  • Distribuidor
  • Revendedor 
Em qualquer uma delas o Representante Comercial é dispensável, pois o contato é direto.

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sábado, 16 de março de 2013

Capital x Trabalho

Capital x TrabalhoUm dos maiores absurdos ainda vigentes neste mundo em acelerada transformação é o falso conflito institucionalizado entre capital e trabalho. A institucionalização se caracteriza pela existência de estruturas sindicais aparentemente antagônicas, defensoras de capitalistas ou de trabalhadores.  Na realidade, não há nenhum antagonismo entre estes dois segmentos sociais, pois um depende do outro.

O sistema sindical atual é resquício da era medieval e nada tem a ver com o relacionamento vigente em qualquer empreendimento sadio.

Os ditos sindicatos patronais são constituídos de trabalhadores que dirigem empresas e, muitos deles, nem tem participação significativa no capital, pois são gestores profissionais de empreendimentos.  Os pretensos sindicatos de trabalhadores são dirigidos por sindicalistas profissionais que há muito tempo deixaram de trabalhar em qualquer empreendimento. Assim sendo, na verdade, os sindicatos patronais têm mais a ver com os empreendimentos que representam do que os sindicalistas profissionais.

Por esta simples referência já se identifica o absurdo da situação e se avalia os prejuízos enfrentados pelos empreendimentos envolvidos num conflito surrealista.

O Capital tem o retorno do investimento dependente do Trabalho. O Trabalho é dependente do Capital para gerar sua remuneração.

A quem interessa o conflito?

Certamente a nenhuma das partes envolvidas e, muito menos, aos consumidores.

Procure-se quem se beneficia do conflito e se terá a resposta.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Conhece esta história?

Tendo tido a ideia de produzir algo que teria comercialização fácil o empreendedor fez um protótipo ou analisou criticamente um produto similar e viu que tinha razão e podia seguir adiante.

Definido o produto a ser fabricado, no início trabalhava sozinho, mas logo precisou contratar um ajudante, pois não conseguia mais comprar os materiais necessários, fazer o produto, vender, entregar, cobrar, e pagar as contas.

Como o negócio ia indo bem, aumentou a produção, comprou máquinas necessárias, contratou mais gente para produzir e uma pessoa para fazer os serviços de escritório, e logo escolheu o melhor funcionário para chefiar a produção.

Como precisava de mais espaço, investiu na construção de um prédio próprio para não botar dinheiro fora pagando aluguel. Para isso contratou um empréstimo cuja amortização era perfeitamente suportável.

A empresa se desenvolveu, contratou mais gente, nomeou gerentes e alguns foram promovidos a diretores, abriu filiais, e passou a coordenar toda esta estrutura, o que exigia cada vez mais atenção.

Esta é a história de muitas empresas e vale a pena se analisar a razão pela qual a maior parte delas morre antes de completar cinco anos de atividade.

Quais os erros que foram cometidos?

O empreendedor se tornou o gestor de uma estrutura.

Sua criatividade inicial foi abandonada.

Perdeu contado com o mercado.

Errou ao contratar o primeiro empregado.

Errou ao comprar máquinas, verticalizando a produção.

Errou ao escolher o primeiro chefe.

Errou ao abrir filiais.

Errou ao indicar o primeiro diretor.

Errou ao investir num prédio.

Para evitar a morte da empresa o empreendedor deveria ter feito o seguinte:

Tendo identificado um produto comercializável, ele deveria ter comprado, ou encomendado, os seus componentes e se dedicado à sua comercialização.

Terceirizando a produção ele teria componentes feitos com tecnologia sempre atualizada, algo que não aconteceu com os que ele próprio  fabricava.

O essencial no empreendedorismo é o contato com o mercado, pois ele é a origem de qualquer produto e isso ele perdeu quando passou a ser gestor de uma estrutura totalmente desnecessária.

Suas vendas deveriam ser feitas mediante Loja Virtual, ou franquias, ou revendas diretamente atendidas e nunca por filiais.

O empreendedorismo depende da criatividade e esta se alimenta das necessidades do mercado.

Com tantos erros cometidos é surpreendente que uma empresa sobreviva num mercado competitivo, dominado por grandes empreendimentos que tem uma história totalmente diferente desta que analisamos.

A morte será inevitável para os pequenos e médios empreendimentos?

Veremos soluções num próximo texto ou discutiremos por e-mail caso a caso.

terça-feira, 12 de março de 2013

Início de tudo

Bom dia sr. Carlos R. M. Ribeiro !

Li seu artigo publicado no site Netlegis e achei muito interessante.

Gostaria de pedir algumas informações.

Trabalho em uma empresa de pequeno porte, junto com meu pai que é o proprietário.

O ramo da empresa é indústria de produtos eletrônicos.

Estamos passando por um período muito difícil financeiramente, pois não temos recursos para pagar tributos, fornecedores e o pior, funcionários.

Este problema se deu por um rombo financeiro em dias melhores, quando tínhamos crédito no mercado.

Foi feita uma compra muito grande e desnecessária de matéria-prima.

Juntamente com as dívidas com o governo e empresas de factoring, o problema se agravou.

O preço de nossos produtos possuem uma boa margem de lucro e nunca nos faltam pedidos, estamos sempre vendendo.

No entanto, com a falta de recursos em mãos para comprar matéria-prima, com a falta de colaboração dos funcionários, por atrasarmos os salários, por vendermos à prazo e pela necessidade de trocar duplicatas, não conseguimos sair do buraco.

Não fossem esses problemas, ainda sofremos o impacto de funcionários que acabaram ganhando causas trabalhistas injustas, apesar te estarmos corretos e com todas as evidências em mãos.

Busco uma luz para meu pai, que é também meu herói. Qualquer ajuda será bem vinda.

Muito obrigado, que Deus te abençoe.



Prezado amigo.

Este filme já vi muitas vezes e em uma das vezes fui protagonista, pois tive uma empresa que passou por tudo isso.

Há duas soluções clássicas:

Declarar insolvência ou partir para uma recuperação judicial.

Só vale a pena tentar recuperar a empresa quando seu patrimônio cobre as dívidas e sobra o suficiente para se retomar a produção.

Ir mal nos negócios, errar nas decisões, isso faz parte do risco empresarial e grandes e exitosos empresários passaram por isso.

O que importa é ser empreendedor, o resto são acidentes de percurso que só não ocorrem quando não se tem iniciativa.

Não te constrange em trocar ideias comigo, tenho quase 80 anos, muita experiência e não tenho nenhum interesse financeiro por ajudar.

Atualmente temos uma empresa que lidera seu setor e está partindo para exportação. Tendo produto se tem o essencial o resto é consequência, mas, sempre tem um mas na vida da gente, as empresas morrem pelo Caixa.

Feliz decisão!

Mendes